Tudo sobre a minha viagem para o Japão: custos, roteiro, hospedagem, idioma e muito mais!
Se você me acompanha no instagram, deve ter visto que voltamos ao Japão para mais uma viagem super especial, dessa vez com nossa filha Serena! Aliás, deixei tudo salvo nos destaques pra vocês! Clique AQUI para ver.
Foi minha quarta vez nesse país que eu tanto amo desde criança e que recomendo pra todo mundo conhecer! Por isso selecionei as dúvidas mais recebidas por vocês ao longo dos anos e tentei colocar todas as informações que achei mais importantes de maneira simples e com detalhes para facilitar a sua viagem! Para mais dicas do Japão e da minha vida aqui em Nova York, meu instagram é @marthasachser e não deixe de se inscrever no meu canal no YouTube AQUI!

Idioma
É possível viajar para o Japão sem falar japonês? Uma dúvida muito comum e um medo de muita gente é ir para o Japão e não conseguir se comunicar. De um modo geral, se você fala/entende inglês você consegue se virar bem, muita coisa importante é sinalizada nos dois idiomas. E na última vez que estive em Tóquio (em Abril de 2023), percebi mais pessoas falando inglês do que antes, talvez pelas olimpíadas? Não sei, mas não tive muitas dificuldades em pedir comida ou me localizar por exemplo. Mas se você não entende nadica de nada em inglês, até dá pra viajar mesmo assim – claro que com inglês você se sente muito mais confiante e traz muito mais segurança – mas nesse caso precisará de muito mais planejamento antes e claro, ter internet sempre disponível. Também recomendo contratar algum serviço brasileiro de guia ou fotógrafo (vou falar mais sobre abaixo), assim você já se sente mais em casa e entende melhor a cidade. E claro, quanto menos turística a cidade, geralmente menos chances de encontrar pessoas que falem inglês, mas em termos de sinalização em estações de trem por exemplo, geralmente sempre tem tudo de mais importante nos dois idiomas. E não se esqueça do seguro de viagem, para qualquer emergência médica ou de logística mesmo.
Ter internet é importantíssimo, das outras vezes que fui eu usei um pocket wi-fi mas dessa vez eu usei o chip digital da Airalo (tem para vários outros países) e funcionou super bem, muito mais prático, aliás, pedi um código de desconto pra eles, basta inserir NYANDABOUT10 no site deles AQUI! Você pode mudar o idioma para Português no topo da página. E para me locomover, usamos o Google Maps pra tudo.


Como pedir comida nos restaurantes sem falar inglês? Nos restaurantes é muito comum ter fotos dos pratos no menu ou uma réplica exata dos pratos do lado de fora (fotos acima), para você ter uma idéia visual melhor do que vai comer. Se o atendente não fala inglês eu falo em inglês bem devagar mesmo assim e insiro algumas palavras básicas em japonês como “obrigada, olá, por favor”. Os japoneses são educados e prestativos e mesmo sem dominar o inglês se esforçam para se comunicar e ajudar.

Quanto custa a passagem para o Japão e quanto tempo de vôo de Nova York para Tóquio?
De Nova York para Tóquio o vôo direto leva em média 14 horas.
A passagem pro Japão é uma das coisas que mais encarecem a viagem, mas pesquisando com antecedência ou tendo uma noção boa de quanto custa em média, você saberá dizer se encontrou um preço bom ou não. Daqui dos EUA por exemplo, a média de preço de um vôo direto na classe econômica de Nova York para Tóquio, comprando com alguns meses de antecedência ou não é de US$1,100 a US$3,000, dependendo da época, pesquisando em 2023. Claro que pode variar.
Com uma conexão, o valor pode cair um pouco mais claro. A dica é pesquisar nos sites de compras e busca de passagem como Google Flights, Hopper, Expedia, Decolar, Skyscanner, etc… mas recomendo também dar uma conferida nos sites das próprias companhias aéreas e talvez cotar com uma agência de viagens, você pode encontrar preços ainda mais bacanas ou utilizar a opção de stopover, onde você compra a passagem para o destino desejado mas pode tentar estender a sua conexão por alguns dias e de quebra já conhece um outro lugar e a viagem fica menos cansativa. Fiz isso três vezes e incluí paradas na China e no Havaí. Muitas pessoas incluem Dubai como parada.

Hospedagem
No Japão há várias opções de hospedagem como hotel, albergues, AirBnB, ryokans (hotel tradicional japonês), hotéis cápsula e guest houses. Outra coisa bacana é que os valores de um modo geral são bem okay, no padrão similar ao que estou acostumada aqui nos EUA, principalmente pra quem procura uma opção confortável mas sem muito luxo. Só é preciso ficar de olho no tamanho dos quartos, as vezes os mais baratos são extremamente pequenos.
Na próxima viagem quero tentar ficar em um hotel cápsula e volto aqui para contar pra vocês e claro, vou filmar a experiência para meu canal no Youtube e compartilhar em tempo real pelo meu Instagram stories (@marthasachser). Abaixo, uma foto nossa na viagem de 2017 em um ryokan.

Onde se hospedar em Tóquio -AirBnB de host brasileira
Airbnb:
Dessa última vez que fomos para o Japão (em Abril de 2023) fomos com nossa filha de 2 anos e meio e por isso nos hospedamos em AirBnB e em dois hotéis em Tóquio, por logística e disponibilidade mesmo.
O legal do AirBnb é que geralmente você pode cozinhar, isso é ótimo não apenas para economizar dinheiro mas facilitar pra quem está viajando com crianças, principalmente para um destino com uma culinária diferente, onde comer na rua pode ser um desafio com os pequenos.
Ficamos em um Airbnb na região de Setagaya no começo da viagem mas como ele tinha escada, não foi muito legal para crianças pequenas. Das duas primeiras vezes que fui para Tóquio me hospedei nos AirBnBs da Taise, uma brasileira que aluga apartamentos por lá, clique AQUI para saber mais e pedir os links do Airbnb pra ela! Simples, pequeno (o que é bem comum no Japão), porém com tudo que precisávamos. Dessa última vez não ficamos no AirBnB dela porque ela estava terminando de reformar, mas super recomendo, já fiquei em um AirBnB dela em São Paulo também.
Hotéis em Tóquio:
Dessa vez ficamos em dois hotéis em Tóquio. Para reservar hotéis, você pode pesquisar, ler reviews atuais e reservar pelo Booking.com com informação em português e inglês.
Um dos hotéis foi o All Day Place, bem jovem e moderno mas nosso quarto era beeeem pequeno, porém muito bem localizado e com tudo que precisávamos no hotel. Porém não tínhamos muito espaço para andar e abrir muitas malas (que se multiplicam no Japão haha). Pra quem tem pouca mala e não está indo com crianças pequenas é super de boa. Mas também não é um bicho de sete cabeças se tiver, deu tudo certo no final.
Também nos hospedamos no The Aoyama Grand Hotel e foi beeem melhor, mas claro, é um hotel mais luxuoso então a diferença de valores é grande, mas se você tiver orçamento para isso, vale muito a pena, eles tem ótimos restaurantes, quartos espaçosos – o nosso tinha uma vista linda-, banheiro enorme, academia e excelente atendimento. Além disso tem um rooftop no hotel também, vale a visita tanto para comer nos restaurantes como para uns drinks no rooftop. Nos hospedamos a convite deles e foi muito especial e fez toda diferença na nossa viagem.


Qual a melhor região para se hospedar em Tóquio? Sugiro sempre se hospedar perto de transporte público, que te leva para todos os lados. Em Tóquio recomendo ficar na região de Shibuya, Setagaya, Shinjuku e Minato, que foram os locais onde me hospedei até hoje e gostei bastante. Abaixo, uma foto do Shibuya Crossing, que fica no coração de Shibuya, com muitas opções de lojas, shoppings, restaurantes e algumas atrações, como o Shibuya Sky, mais novo observatório da cidade. Aliás, você pode comprar ingressos para várias atrações em Tóquio com desconto com o meu código NYABOUT5OFF clicando AQUI!

Como tirar o visto japonês
No site oficial da Embaixada do Japão no Brasil você vai encontrar a lista de documentos que você precisa apresentar. Ter o roteiro pronto com informações completas como hospedagem e atrações que vai visitar é essencial, você precisa dessas informações ou pelo menos uma base de onde vai no Japão para tirar seu visto japonês. Você pode mudar todos os planos uma vez que conseguir o visto, mas eles pedem essa informação sobre seu roteiro antes para determinar também se você tem dinheiro suficiente para se manter no Japão durante sua visita.
O visto para o Japão é cobrado por entrada, da primeira vez que eu fui em 2017, peguei o visto de uma entrada que custou na época U$23 e quando fui pela segunda vez, já que saí do Japão para visitar países vizinhos e depois voltei, peguei o de duas entradas, que custou cerca de U$55 (em 2018). Se você está em NY, o site para aplicar para o visto com todas as informações é esse AQUI!
Gravei as minhas duas viagens pra vocês lá no meu canal do YouTube, clique AQUI para conferir todos os vídeos! Abaixo, uma foto em um dos vários templos em Nara.

Comida e gastos com alimentação
Comer é uma das experiências mais legais no Japão! Queria vir recomendar alguns restaurantes específicos mas foram tantos, tantos, taaaantos…! E uma das coisas que percebi logo de cara no Japão é que não tem comida ruim, cada portinha na rua reserva pratos deliciosos e o bacana é se jogar, são muitas opções! Os pratos que mais vemos por lá: curry, ramen, soba noodles, rice bowls (tigela de arroz) com carne e vegetais, sushi e outras comidinhas tradicionais japonesas como bolinhos de arroz, odango, mochi, etc… Essas opções mais tradicionais custavam quase sempre menos de U$15-20 por prato nos restaurantes comuns de rua.
Para frutas a média de preços é bem similar com a de Nova York com exceção das frutas especiais, que vem embaladas individualmente geralmente ou em embalagens diferenciadas como esses morangos abaixo, cerca de US$17 a caixa. Mas morangos comuns encontramos por cerca de US$4 em mercados comuns de bairro.


Quando a saudade de comida diferente da tradicional japonesa bater, você encontra muita opção também, principalmente nos shoppings e em alguns hotéis mais sofisticados, inclusive adoramos tudo nos restaurantes do The Aoyama Grand Hotel, fomos a convite deles e foi muito bom mesmo, tudo estava muuuito gostoso e o serviço foi excelente. Além disso, você encontra vários cafés pela cidade servindo pães e doces ou comidas mais ocidentais como massas, pizzas… Também não tive muuuita dificuldade dessa vez para encontrar opções veganas em Tóquio – mas baixe o aplicativo Happy Cow para ficar mais fácil, ele é essencial nas minhas viagens. E tem restaurante brasileiro também, incluindo diferentes churrascarias.
Os preços das refeições no Japão não é nada muito diferente do que estou acostumada também, até mais em conta do que Nova York, comíamos bem por U$15 -20 por almoço por pessoa ou no jantar por exemplo se fosse comida japonesa. Já no café da manhã, acabávamos comprando algo nas lojinhas de conveniência como Family Mart, Lawson e Seven Eleven (tem uma em cada esquina praticamente) ou comíamos em casa antes de sair. Gastávamos em média U$5 no café para cada um pedindo uma bebida e algum tipo de pão ou gostosuras japonesas. Essas lojinhas são boas e baratas também pra comprar comida pronta. Menos de U$8 em média por prato. Se quiser economizar mais, procure também um supermercado maior na região onde for se hospedar, as coisas poder ser ainda mais baratas ou de melhor qualidade e variedade!


Ah! Pelo menos uma vez tome um café tradicional japonês, muito comum caso se hospede em um ryokan e alguns hotéis. Geralmente você paga a parte (custavam em média U$15-50 por pessoa) ou em alguns já vem incluído. Vale a pena a experiência! Dessa última vez em 2023 tomamos café da manhã ocidental e oriental no Rossi, restaurante com uma vista linda no topo do The Aoyama Grand Hotel. O buffet com menu ocidental é ilimitado e inclui algumas opções japonesas. Já a opção tradicional japonesa não é ilimitada. Ambos custaram em média um pouco menos de US$50 por pessoa, pela experiência e variedade acho que vale super a pena e a vista é bem bonita.


Outra coisa que você vai notar são as máquinas de bebidas, estão espalhadas pelo país inteiro, sempre tem uma nas estações de trem e são uma mão na roda principalmente para os dias quentes do verão onde tudo que você quer é um suco geladinho. Tenha sempre moedas com você (custam em média U$1-1.50 por bebida) pr facilitar mas elas também aceitam cartões pasmo ou suica.

Melhores experiências no Japão
O Japão é o lugar para ter as experiências mais diferentes! Além das atrações turísticas que você vai visitar, recomendo também essas abaixo:
- Ensaio fotográfico com fotógrafos Brasileiros pelo Fotos na Mala (vou mostrar mais abaixo); vestir quimonos e explorar os templos em Kyoto ou na região de Asakusa em Tóquio – Mostrei nossa experiência com quimonos lá no instagram, deixei salvo AQUI e nos destaques! – andar de trem bala; se hospedar em um ryokan (hotel tradicional japonês); comer em um maid cafe em Shibuya, Harajuku ou Akihabara (AQUI); conhecer a cultura dos games e se jogar nos fliperamas, estão por todas as partes no Japão ou visitar e jogar em um dos famosos pachinkos (tipo um casino com fliperama); andar de kart pelas ruas de Tokyo; visitar o Monte Fuji; ir ou se hospedar em um ryokan com onsen; se hospedar em um hotel cápsula; assistir a uma apresentação ou experiência com gueixas ou samurais, fazer aula de culinária, aprender sobre a cerimônia do chá ou aula de caligrafia japonesa; comer um tradicional café da manhã; ver veados soltos em Nara e Miyajima… Ufa! E tem muuuuito mais!

Ensaio fotográfico no Japão (e com desconto!)
O Japão é muito especial e merece muito ser registrado em um ensaio. Seja para Tóquio, Quioto ou Osaka, a melhor maneira (e a mais barata) para reservar seu ensaio é direto pelo site do Fotos na Mala (www.fotosnamala.com). Por lá você encontra fotógrafos brasileiros em mais de 100 destinos pelo mundo e o site oferece os melhores preços, mais barato do que fechando diretamente com os fotógrafos, por isso o ensaio precisa ser reservado direto pelo site.


Além disso, várias outras vantagens como descontos com outros profissionais e serviços de turismo por brasileiros pelo mundo. E você ainda recebe U$10 de desconto no seu ensaio com meu código NYANDABOUT10 no ensaio fotográfico em Tóquio, Kyoto, Osaka ou outras cidades do Japão!
Abaixo: fotos do nosso ensaio em Asakusa, Tóquio com o Fotos na Mala!


No site do Fotos na Mala você encontra mais ensaios e o perfil dos fotógrafos! Eles fazem ensaio de casal, família ou individual! Fotografia é o melhor investimento das minhas viagens, quando volto pra casa sempre faço um álbum também!
Abaixo: fotos de outros ensaios feitos pelo Fotos na Mala no Japão!




Como planejar o roteiro para o Japão?
Montar o roteiro para o Japão pode ser as vezes desafiador, mas não tenha medo, o Japão apesar de parecer tão diferente da nossa realidade é super moderno e com uma infra-estrutura admirável.
Para montar o roteiro recomendo obviamente pesquisar com antecedência por que tem MUITA coisa legal para se fazer! Depois de pesquisar recomendo listar todas as atrações e cidades que quer visitar e depois abrir o bom e velho Google Maps para ir montando tudo e calculando as distâncias e tempo entre uma cidade e outra.
O nosso roteiro na primeira vez foi bem clássico com algumas cidades não tão turísticas para quebrar as distâncias e essa foi a ordem das cidades que visitamos: Tóquio, Kyoto, Nara, Osaka, Nagoya (uma região com bastante brasileiros – fomos pra lá na época para desviar de um tufão), Fukuoka (para visitar um amigo do meu marido), Yokohama e voltamos para Tóquio por mais dois dias, antes de voltar para Nova York. Nas próximas vezes incluí Hiroshima, Kobe, Miyajima, Hakone, Nikko, Kawagoe, Enoshima e Kamakura e Okinawa.
Quais cidades visitar na primeira viagem pro Japão? Claro que isso é pessoal mas minha sugestão é: Tóquio, Quioto, Nara, Osaka, Hiroshima, Miyajima, Lake Kawaguchiko e se der, Hakone.
Quando vou ao Japão fico geralmente duas semanas. Acaba sendo uma viagem intensa para aproveitar para conhecer ao máximo. Da última vez ficamos em Tóquio e fizemos bate-voltas.

Quantos dias em cada cidade no Japão? Quais cidades eu visitei ou indico visitar
A viagem para o Japão é longa, principalmente pra quem está indo do Brasil. É comum ter uma ou duas conexões até chegar, fazendo com que a viagem dure até mais de um dia, então tenha em mente este tempo gasto e o cansaço para decidir quantos dias ficar por lá! Cada pessoa tem um interesse e um ritmo diferente, mas eu acho que se for sua primeira vez no Japão, recomendo ficar pelo menos 15 dias. Minha sugestão para os lugares que eu já visitei:
Tóquio: 4-5 dias (mas você pode ficar facilmente 10 dias por lá e incluir visitas bate-volta para outras cidades, além de parques temáticos como a Tokyo Disneyland e Tokyo DisneySea!)
Kyoto: 2 a 4 dias- coloquei 2 dias mas eu ficaria facilmente uma semana em Kyoto, é o coração da cultura japonesa e totalmente diferente de Tóquio!
Nara: 1 dia
Osaka: 1 a 2 dias. Fiquei um dia e meio na primeira vez. Tem uma Universal Studios por lá caso você seja fã de parque de diversões – inclua mais um dia para isso! Tem gente que fica mais e tem gente que nem inclui no roteiro. Eu curti e recomendo pelo menos um dia inteiro por lá!
Hiroshima e Miyajima: 2 dias a dois dias e meio (por ser mais pro sul e longe de Tóquio – cerca de 5 horas de trem bala- recomendo colocar um dia a mais só para ida e volta ou recomendo ir parando em Osaka e Kyoto no caminho para”quebrar” a viagem)
Kobe: 1 dia ou um dia e meio
Yokohama: 1 dia ou um dia e meio
Hakone ou Nikko: 1 dia cada (pode ser bate-volta de Tóquio)
Kamakura, Kawagoe, Enoshima: 1 dia ou meio dia cada (bate-volta de Tóquio)
Lago Kawaguchi e região do Monte Fuji: 1-2 dias mas dá pra ficar mais se quiser descansar, relaxar e aproveitar com calma (dá pra fazer bate-volta de Tóquio)
Okinawa: depende, eu fiquei cerca de dois dias mas você precisa voar pra lá, então recomendo ficar mais tempo para explorar bem as ilhas e as praias.

Onde comprar ingressos para atrações no Japão?
Você pode comprar tudo antes ou mesmo no dia em vários sites diferentes. Alguns dos mais conhecidos são o Tiqets (código de desconto NYABOUT5OFF para 5% de desconto), o famoso Klook (tem mais atrações disponíveis e eu tenho código de desconto: MARTHA5OFF) e o Get Your Guide. Usamos o Klook para comprar ingresso para a Disney dessa vez e foi ótimo porque já estava esgotado no site oficial.


Aeroportos e como se locomover no Japão
Eu já voei para os dois aeroportos internacionais no Japão, Narita e Haneda. Ambos foram sempre bem okay, nas últimas viagens fomos pelo Haneda e foi bem simples de metrô.
O Japão é sem dúvida um dos países mais bem servidos de transporte público, tudo funciona muito bem, os trens e ônibus te levam para todos os lados e os horários são cumpridos com pontualidade e usamos muito o nosso JR Pass, melhor investimento da viagem.
Para os trens, metrôs e trem bala os sinais são em japonês mas também em inglês na sua maioria e quase sempre vai ter alguém pra te ajudar e te salvar em inglês caso você se atrapalhe. Nem sempre o inglês é fluente mas os japoneses que conheci tinham uma boa vontade enorme de ajudar e sempre dava certo no final!
Para turistar fizemos praticamente tudo de transporte público e você consegue pegar um mapa do metrô em papel nas estações ou pode utilizar algum aplicativo para ver o mapa online. Táxi no Japão não é tããão barato e convertendo para real acho que não compensa muito! Outra coisa importante ter em mente é que os taxistas não costumam falar inglês, então se optar por táxi tenha o endereço de tudo por escrito para mostrar pra eles. Do centro de Tokyo para o aeroporto fomos de trem/metrô e quando chegamos no Japão uma vez quando já era tarde da noite, fomos de ônibus (shuttle/transfer) pois tinha parada próxima do nosso AirBnB. Mostrei um pouco mais da nossa chegada neste vídeo AQUI! Não deixe de conferir a playlist completa da nossa viagem clicando na foto abaixo, tem muitas dicas por lá que não consigo incluir aqui para não ficar enforme este post!
JR PASS
Uma das dúvidas mais frequentes é se vale ou não a pena comprar o Japan Rail Pass, um passe que é vendido para turistas estrangeiros e que lhe permite explorar o país de trem bala e todos os trens do sistema da JR ilimitadamente, dentro do período estipulado. Você consegue comprar o seu no Brasil quando recebe o seu visto aprovado. Existem passes de 7 dias, 14 ou 21 dias e eles precisam ser usados em dias consecutivos, a partir do dia em que você marca para ativar o passe em um escritório da JR, localizados nas principais estações de trem e nos aeroportos. Você consegue comprar o seu JR PASS por este link AQUI! Neste link AQUI você vê os locais disponíveis para ativar o seu passe. O JR Pass vai sofrer alteração de preço então verifique no link o valor atual. Minha dica se você só vai comprar um de 7 dias é calcular bem o roteiro que você deseja fazer antes e deixar as viagens mais longas que precisem de trem bala para os dias do passe. Neste site AQUI você consegue simular os trechos e calcular se vale ou não a pena comprar o passe. Se você mora nos EUA você pode comprar o seu JR PASS em vários sites como o Amnet e ativar seu passe no Japão quando chegar. Na hora de comprar o passe escreva sempre o seu nome idêntico a como está no seu passaporte.

Como funciona para usar o transporte público (trem bala, trens e metrôs) no Japão?
O passe da JR te dá acesso ao trem bala (shinkansen), aos trens regionais da JR e a algumas linhas de metrô da JR. Várias vezes em Tóquio tivemos que pagar o metrô a parte porque eram de outra empresa, mas nada muito caro.
Quanto a comprar as passagens de trem bala da JR entre cidades, não acho que precisa comprar com muita antecedência, ao menos que você queira ter tudo planejado muito certinho, mas do contrário você pode reservar os tickets de trem no dia anterior ou tentar no dia mesmo se for um destino perto que não precise de um super planejamento e se você tiver mais flexibilidade porque pode ser que não tenha no horário desejado.
Para o trem bala você pode reservar sua data e assento no escritório deles em cada estação com antecedência ou no dia, é tudo super bem sinalizado (procure os sinais para o shinkansen) e caso não encontre pergunte onde fica o office (escritório) deles. Você pode até viajar sem reservar seu lugar antes, eles tem alguns poucos vagões específicos para quem não tem poltrona reservada mas recomendo reservar seu ticket antes caso você queira ir sentado ao lado de alguém, principalmente para trechos maiores. Lembrando que você sempre vai precisar apresentar o seu JR Pass e passaporte quando for reservar e passar pelas catracas que dão acesso as plataformas, tem uma entrada especial ao lado delas para os portadores do passe e um funcionário que checa toda vez que você passa por ele, tanto para o Shinkansen quanto para o JR. Não recomendo ir com muuuuita mala se seu objetivo for fazer várias viagens de trem, as paradas são super rápidas então quanto menos coisa você tiver para sair do trem, melhor. Ou se prepare e comece a levantar e arrumar antes do trem parar, para dar tempo de pegar suas coisas e descer rapidamente.
Cartões Pasmo e Suica:
Esses dois cartões você compra no Japão nas próprias máquinas das estações (tem informação em inglês) e você pode colocar créditos e ir recarregando a medida que precisar. Acho super prático porque você não precisa ficar calculando o valor de cada viagem, coloca um valor X e ele vai descontando cada vez que você encostar na catraca por aproximação. Com o pasmo card por exemplo você precisa pagar um depósito (de 500 ienes, coisa de quase US$5) que você recebe de volta ao retornar o cartão (mas nunca retornei). O cartão Suica tem um sistema sem depósito, chamado Welcome Suica. Ambos cartões são bons e podem ser usados em grande parte do Japão em ambas as linhas de metrô e trem e eles funcionam também em lojas de conveniência, guarda-volumes nas estações e nas máquinas de bebidas. Eu usei esses cartões nos dias que eu não tinha o JR Pass válido, assim não precisava parar para comprar bilhetes individuais nas máquinas toda vez.
Abaixo: um bilhete do trem bala com as informações em inglês e japonês.

Quando ir para o Japão?
Duas coisas a se considerar: o clima e a época de férias escolares. O Japão apesar de pequeno pode ter climas bem diferentes mas as quatro estações são bem definidas na maior parte do país. Eu recomendo muito visitar no outono e na primavera (cerejeiras!!), ambos são muito muito lindos por lá e não são épocas de férias escolares (apesar de que no final de Abril pegamos a famosa Golden Week, onde todo mundo tira férias e os lugares ficam muuuito cheios, mesmo não sendo mais época de cerejeiras). Parece clichê mas é bom ter isso em mente porque os japoneses viajam muito internamente em família e o número de estrangeiros também aumenta muito nas férias de verão, o que resulta em filas e atrações lotadas! Outro ponto ruim do verão é que é muuuuito quente e úmido. Já no inverno, bom, eu não sou a maior fã de viajar para lugares no frio parte do país tem um inverno até mais ameno do que outras, com certeza você vai aproveitar também e é menos cheio, só evite o norte do país, onde é MUITO frio e costuma nevar muito (ótimo para esquiar!), se não for o seu objetivo.




Dinheiro e conversão no Japão
A nome da moeda japonesa em português se chama Iene ou em inglês, Yen, e ela valia um pouco menos do que o dólar em 2023. Um dólar (U$1.00) por exemplo era o equivalente a cerca de 140 ienes. Então um bolinho de arroz que eu comia lá todo dia era cerca de menos de U$1. O que foi ótimo, porque o mesmo bolinho em Nova York custa U$2,50, nem preciso dizer que me esbaldei no Japão, né!?
Cartão de crédito era bem aceito, levamos Visa e MasterCard apenas porém alguns poucos lugares só aceitavam dinheiro e dá pra fazer muitas coisas com as moedas de lá, então leve uma bolsinha pra ir guardando e utilizando sempre que precisar. Você pode pagar em alguns lugares com os cartões Pasmo e Suica, os mesmos do metrô/trem.
Trocamos dinheiro no aeroporto de Nova York mas na conversão por aqui perdemos mais dinheiro do que se tivéssemos trocado lá, mas nada absurdo. Sugiro trocar o suficiente para os primeiros dias antes de viajar para não ter perrengue na chegada e depois trocar mais em alguma casa de câmbio pelas ruas no Japão ou no aeroporto mesmo ou utilizarem um caixa eletrônico para saque, caso seu banco não cobre taxas muito altas para este tipo de serviço. Ah! Não é necessário pagar gorjeta no Japão.

Internet no Japão: como e onde comprar
Infelizmente wi-fi não é tão fácil de encontrar em áreas públicas no Japão, tentávamos muitas vezes sem sorte conectar nas estações ou sempre recorríamos a um Starbucks. Mas calma, se você quer se manter conectado e usar e abusar do Google Maps sempre que desejar, recomendo adquirir um chip de celular digital (você pode comprar pelo site da Airalo com 10% de desconto com o código NYANDABOUT10) ou físico (tem mais descontos AQUI) ou alugar um pocket wi-fi, que é um aparelhinho que lhe permite conectar vários celulares, tablets e computadores ao mesmo tempo. Você pode alugar quando chegar no aeroporto e devolver no mesmo lugar antes de embarcar de volta ou enviar por correio se for uma opção deles. Algumas empresas tem a opção de reservar online e mandar entregar em seu hotel e você devolve pra eles por correio em embalagem pré-paga ou como eles estipularem. Também me disseram que nas lojas BIC Camera, uma famosa rede de loja de eletrônicos do país, você também encontra para alugar. Pode não ser muito barato ( a maioria custa cerca de U$10 por dia e vai abaixando caso aumente a duração do aluguel), mas vale a pena pela comodidade e tranqüilidade para se virar mesmo sem falar inglês ou japonês.

Quanto custa viajar para o Japão? Quanto gastamos?
Eu viajei 4 vezes para o Japão e o que mais pesou foi obviamente a passagem aérea e hospedagem, todo o resto é bem okay, convertendo, comida e atrações costumam ser mais baratas do que nos EUA, pelo menos se comparado a Nova York.
Nas passagens aéreas já paguei valores diferentes todas as vezes, entre U$500 e U$1500 foi a média, sendo a primeira opção (US$500) um super achado com uma conexão longa pela Air China anos atrás, e foi ótimo, inclusive fiz uma escala de 36 horas na China e aproveitei para conhecer a Grande Muralha e outros pontos turísticos. Das outras vezes paguei cerca de U$800 e U$1500.
Nessa última viagem de 2023 vez tínhamos crédito pela Hawaiian Airlines e voamos primeiro para Oahu, ficamos uma semana e de lá seguimos para o Japão e essa passagem custou um pouco mais do que U$1500. Porém foi uma viagem bem cansativa na volta.
Quanto a alimentação, gastamos uma média de U$40-50 por dia por pessoa para comidas tradicionais japonesas simples (como curry, ramen, rice bowls, etc) e snacks. Se quiser economizar muito, dá pra gastar menos se só comprar comida em lojas de conveniência (um prato de comida pronta custava menos do que U$8 por exemplo) ou dá pra gastar bem mais comendo em restaurantes em shoppings, hotéis e/ou de culinária diferente.
De hospedagem a média mais recente em 2023 foi de mais ou menos U$200 a diária (ficando em AirBnB e hotel simples porém confortáveis). Das outras vezes fiquei em albergues também e foi mais barato.
De transporte público, geralmente utilizamos o JR Pass para 14 dias que custava cerca de U$350 por pessoa (mas não utilizamos em 2023 porque ficamos apenas na região de Tóquio) e pagamos algumas viagens de metrô avulsas.
Nem sempre íamos em atrações pagas, mas reserve uma média de U$10 por dia caso queira ter uma estimativa de quanto pode gastar em templos, com as entradas ou doações, etc. E um pouco mais para observatórios , museus ou experiências mais diferentes.
E claro, souvenirs! Gastei rios de dinheiro comprando lembrancinhas pra mim mesma, na sua maioria imã de geladeiras, então vou incluir aqui U$5 a U$10 por dia para vocês terem uma idéia. Compras de bugigangas em lojas tipo Daiso ou produtos de maquiagem não incluí aqui, mas prepare a carteira porque dá vontade de levar tudo!

Ufa! Acho que é isso! Gostaram das dicas? Me mande uma DM lá no instagram depois para eu saber! Para mais dicas do Japão e da minha vida aqui em Nova York, meu instagram é @marthasachser, nosso grupo de NY no Facebook é este AQUI! E não deixe de se inscrever no meu canal no YouTube AQUI! Esse post contém links afiliados, o que significa que se você comprar através de algum link eu recebo uma pequena comissão, assim você apoia meu trabalho e não custa nada a mais pra você. Obrigada!