Tudo sobre a minha viagem para o Japão: custos, roteiro, hospedagem, idioma e muito mais!
Fazer este post traz uma mistura de saudade, alegria e gratidão! Saudade porque o Japão sempre foi minha viagem dos sonhos, me adaptei muito rápido a vida por lá e subi no avião com destino a Nova York com o coração apertadinho, querendo ficar mais. E claro, gratidão por ter realizado este sonho de criança e alegria sem fim porque após alguns meses, estou voltando para explorar um pouco mais deste país que eu tanto amo! E para comemorar, finalmente meu guia de viagem do Japão está pronto! Selecionei as dúvidas mais recebidas por vocês e tentei colocar todas as informações que achei mais importantes de maneira simples para facilitar a sua viagem! Para mais dicas do Japão e da minha vida aqui em Nova York, meu instagram é @marthasachser , nosso grupo de NY no Facebook é este AQUI! E não deixe de se inscrever no meu canal no YouTube AQUI!

Nosso dia em Nara foi muito especial!
Idioma
Uma dúvida muito comum e um medo de muita gente é ir para o Japão e não conseguir se comunicar. Não vou mentir, foram poucas as vezes em que consegui falar em inglês fluentemente com alguém, na maioria das vezes eram atendentes nas estações de trem, na recepção de alguns hotéis e em centros de informação turística. Fora isso tive sorte porque meu marido é filho de japoneses e fala o idioma fluentemente. Mas de um modo geral com inglês você consegue se virar bem, muita coisa é sinalizada nos dois idiomas. Mas se você não entende nadica de nada em inglês, dá pra viajar mesmo assim, só precisa talvez de mais planejamento antes e claro, ter um pocket wi-fi para acessar internet, planejar seu roteiro e utilizar vários tradutores online, caso precise se comunicar com alguém de qualquer jeito. Nos restaurantes é muito comum ter fotos dos pratos no menu ou uma réplica dos pratos do lado de fora, para você ter uma idéia visual melhor do que vai comer. Outra dica é tentar aprender as palavras mais básicas do idioma, os japoneses são extremamente educados e palavras simples como por favor, com licença e obrigada podem fazer a diferença e abrir portas. Eles são muito prestativos e mesmo sem dominar o inglês conseguem se comunicar.

estudantes japoneses ficavam praticando inglês com a gente em Kyoto!
Hospedagem
Diferente de outros países e cidades que já visitei, o Japão tem várias opções de hospedagem, sendo as mais comuns hotel, albergues, AirBnB, ryokans (hotel tradicional japonês), hotéis cápsula e guest houses. Outra coisa bacana é que os valores de um modo geral são bem justos, no padrão similar ao que estou acostumada aqui nos EUA, principalmente pra quem procura uma opção confortável mas sem muito luxo. Não pagamos mais do que U$120 por noite na maioria das cidades e não tenho do que reclamar. Para ter uma média de preços atualizada recomendo simular datas variadas por sites como Booking.com para hotéis e ryokans; www.hostels.com para albergues e Airbnb.com (clique AQUI para receber U$40 de crédito na sua primeira vez utilizando o Airbnb) para hospedagem em casa de pessoas, onde você aluga um quarto com o proprietário presente ou o apartamento/casa completo só pra você! Funciona muito bem no Japão e economizei muito assim. Na minha primeira vez no Japão fiquei hospedada em vários AirBnBs e em Tokyo recomendo os apartamentos da Taise, brasileira que aluga vários imóveis por lá através do site AirBnB e neste link AQUI! Na próxima viagem quero tentar ficar em um hotel cápsula e hostel também e volto aqui para contar pra vocês e vou filmar a experiência para meu canal no Youtube e compartilhar em tempo real pelo meu Instagram stories (@marthasachser)!
AIRBNB – U$40 DE DESCONTO
O AirBnB é uma das maneiras mais baratas de se hospedar pelo mundo e você ainda recebe U$40 ou R$150 de crédito na sua primeira hospedagem com meu código/link: https://www.airbnb.com/c/marthas1874?currency=USD ou AQUI !

Primeira vez em um ryokan em Kyoto!
Onde se hospedar?
Sugiro sempre se hospedar perto de transporte público, que te leva para todos os lados. Em Tokyo recomendo ficar na região de Shinjuku ou Shibuya, o burburinho da cidade! Apesar da agitação ficamos hospedados em apartamentos pelo AirBnB e era super tranquilo. Mostrei mais nos vídeos lá do canal e assim que cheguei em Tokyo me hospedei no AirBnB da Taise, uma brasileira que aluga apartamentos por lá, clique AQUI para saber mais! Você pode também pesquisar e reservar hotéis pelo Booking.com.

Shibuya crossing, o cruzamento mais famoso do Japão!
Como planejar seu roteiro?
Confesso que montar o roteiro pode ser as vezes desafiador, mas não tenha medo, o Japão apesar de parecer tão diferente e distante da nossa realidade é super moderno e com uma infra-estrutura admirável. Para montar o roteiro recomendo listar todas as atrações e cidades que quer visitar e depois abrir o bom e velho Google Maps para ir montando tudo e calculando as distâncias e tempo entre uma cidade e outra. O nosso roteiro foi super flexível na primeira vez e essa foi a ordem das cidades que visitamos: Tóquio, Kyoto, Nara, Osaka, Nagoya, Fukuoka e voltamos para Tóquio por mais dois dias, antes de voltar para Nova York. Ficamos 15 dias e utilizamos apenas trem e trem bala entre uma cidade e outra. Ah! Você precisa do seu roteiro ou pelo menos uma base de onde vai para tirar seu visto japonês.

Kyoto e sua riqueza histórica e cultural!
Visto japonês
O visto é bem simples e objetivo, no site oficial da Embaixada do Japão no Brasil você vai encontrar a lista de documentos que você precisa apresentar e ter o roteiro pronto é essencial, você precisa dessas informações ou pelo menos uma base de onde vai para tirar seu visto japonês. Você pode obviamente mudar todos os planos uma vez que conseguir o visto, mas eles pedem essa informação sobre seu roteiro para determinar também se você tem dinheiro suficiente para se manter no Japão durante sua visita. Na dúvida escrevi que ia ficar sempre em albergues, por serem baratos! Aqui em Nova York eles são mais exigentes com esses detalhes, então encontrei albergues online e listei os que eu tinha a intenção de me hospedar e reservei um ou dois com cancelamento gratuito para os primeiros dias, só para apresentar na entrevista. Uma vez que cheguei no Japão acabei ficando em apartamentos pelo AirBnB que reservava no dia mesmo pelo aplicativo, já que não tínhamos o roteiro muito certo. Gravei tudo pra vocês lá no meu canal do YouTube, clique AQUI para conferir todos os vídeos da nossa viagem! O visto para o Japão é cobrado por entrada, da primeira vez que eu fui peguei o de uma entrada U$23 e da segunda vez, já que vou sair do Japão para visitar países vizinhos e depois voltar, peguei o de duas entradas, que custou U$55. No Brasil você pode comprar o seu JR Pass também quando for receber o seu visto. Vou falar mais dele abaixo.

Templos de Nara!
Comida e gastos com alimentação
Comer foi uma das experiências mais legais no Japão! Queria vir recomendar alguns restaurantes específicos mas foram tantos, tantos, taaaantos…! E uma das coisas que percebi logo de cara no Japão é que não tem comida ruim, cada portinha na rua reserva pratos deliciosos e o bacana é se jogar, são muitas opções! Os pratos que mais vimos por lá foram: curry, noodles, rice bowls (tigela de arroz) com carne e vegetais, churrasco japonês, sushi e outras comidinhas tradicionais japonesas como bolinhos de arroz, odango, mochi, etc… Além disso, haviam vários cafés servindo pães e doces ou comidas mais ocidentais como massas, pizzas… Os preços não foram nada muito diferentes do que estou acostumada também, até mais em conta do que Nova York, comíamos bem por menos de U$15 por almoço ou no jantar por exemplo. Já no café da manhã, acabávamos comprando algo nas lojinhas de conveniência como Family Mart e Seven Eleven (tem uma em cada esquina haha). Gastávamos em média U$5 no café para cada um pedindo uma bebida e algum tipo de pão ou gostosuras japonesas. Essas lojinhas são boas e baratas também pra comprar comida pronta mas se quiser economizar ainda mais, procure um supermercado maior na região onde for se hospedar, as coisas são ainda mais baratas! Ah! Pelo menos uma vez tome um café tradicional japonês, muito comum caso se hospede em um ryokan e alguns hotéis. Geralmente você paga a parte (custavam em média U$15 por pessoa) ou em alguns já vem incluído. Vale a pena a experiência! Outra coisa que você vai notar são as máquinas de bebidas, estão espalhadas pelo país inteiro e são uma mão na roda principalmente para os dias quentes do verão onde tudo que você quer é um suco geladinho. Tenha sempre moedas com você!

restaurantes, restaurantes e restaurantes!
Experiências
O Japão é o lugar para ter as experiências mais diferentes e além das atrações turísticas que você deve visitar, recomendo também essas abaixo:
Vestir quimonos e explorar os templos em Kyoto ou na região de Asakusa em Tóquio (mostrei nossa experiência pelas ruas de Kyoto no meu canal no YouTube AQUI!); andar de trem bala; se hospedar em um ryokan (hotel tradicional japonês); comer em um maid cafe (AQUI); conhecer a cultura dos games e se jogar nos fliperamas, estão por todas as partes no Japão! Visitar o Monte Fuji; ir ou se hospedar em um onsen; se hospedar em um hotel cápsula; assistir a uma apresentação com gueixas em Kyoto, fazer aula de culinária, cerimônia do chá ou caligrafia.

Explorando Kyoto de quimono!
Ensaio fotográfico no Japão:
Seja para Tóquio, Quioto ou Osaka, a melhor maneira (e a mais barata) para reservar seu ensaio é direto pelo site do Fotos na Mala (www.fotosnamala.com). Por lá você encontra fotógrafos brasileiros em mais de 100 destinos pelo mundo e o site oferece os melhores preços, mais barato do que fechando diretamente com os fotógrafos, por isso o ensaio precisa ser reservado direto pelo site. Além disso, várias outras vantagens como descontos com outros profissionais e serviços de turismo por brasileiros pelo mundo. E você ainda recebe U$5 de desconto no seu ensaio com meu código NYANDABOUT5 no ensaio fotográfico em Tóquio, Kyoto, Osaka ou outras cidades do Japão!
- Fotos na Mala: www.fotosnamala.com – Lucio – Kyoto
Quantos dias em cada cidade? Quais cidades eu visitei ou indico visitar na sua primeira vez no Japão?
A viagem para o Japão é longa, principalmente pra quem está indo do Brasil. É comum ter uma ou duas conexões até chegar, fazendo com que a viagem dure mais de um dia, então tenha em mente este tempo gasto e o cansaço para decidir quantos dias ficar por lá! Cada pessoa tem um interesse e um ritmo diferente, mas eu acho que se for sua primeira vez no Japão, recomendo ficar pelo menos 15 dias no país para fazer 3 ou 4 cidades sem muita pressa. Se tiver mais tempo, acredito que 20 dias seja o ideal, você consegue explorar várias regiões do país e pode descobrir lugares fora da zona mais turística e que valem super a pena! Mas se você não tem este tempo e não sabe direito onde ir, minha dica de número de dias para as principais cidades é:
Tóquio: 5 dias (Mas você pode ficar facilmente 10 dias por lá e incluir visitas bate-volta para outras cidades, além de parques temáticos como a Tokyo Disney!)
Kyoto: 3 a 4 dias- Tirar um dia e ir para Nara, fica pertinho. Coloquei 3 dias mas eu ficaria facilmente uma semana em Kyoto, é o coração da cultura japonesa e totalmente diferente de Tóquio! Amo de paixão!
Osaka: 1 a 2 dias. Fiquei um dia e meio. Tem uma Universal Studios por lá caso você seja fã de parque de diversões! Tem gente que fica mais e tem gente que nem inclui no roteiro. Eu curti e recomendo pelo menos um dia inteiro por lá!
Hiroshima e Miyajima: 2 dias (por ser mais pro sul e longe de Tóquio – cerca de 5 horas de trem bala- recomendo colocar um dia a mais só para ida e volta ou recomendo ir parando em Osaka e Kyoto no caminho para”quebrar” a viagem.)
Hakone ou Nikko: 1 dia cada

Alimentar e brincar com veados em Nara foi uma das partes mais legais da nossa viagem!
Como se locomover
O Japão é sem dúvida um dos países mais bem servidos de transporte público, tudo funciona muito bem, os trens e ônibus te levam para todos os lados e os horários são cumpridos com pontualidade e usamos muito o nosso JR Pass, melhor investimento da viagem. Para os trens, metrôs e trem bala os sinais são em japonês mas também em inglês na sua maioria e quase sempre vai ter alguém pra te ajudar e te salvar em inglês caso você se atrapalhe. Nem sempre o inglês é fluente mas os japoneses que conheci tinham uma boa vontade enorme de ajudar e sempre dava certo no final! Para turistar fizemos praticamente tudo de transporte público e você consegue pegar um mapa do metrô em papel nas estações ou pode utilizar algum aplicativo para ver o mapa online. Táxi no Japão não é tããão barato e convertendo para real acho que não compensa muito! Outra coisa importantes ter em mente é que os taxistas não costumam falar inglês, então se optar por táxi tenha o endereço de tudo por escrito para mostrar pra eles. Pegamos táxi apenas 3 vezes, para ir dos nossos apartamentos ou hotéis para a estação, porque tínhamos muitas malas. Do centro de Tokyo para o aeroporto fomos de trem e quando chegamos no Japão já era tarde da noite então fomos de ônibus (shuttle/transfer), indicação da Taise, dona do apartamento que alugamos pelo AirBnB. Mostrei um pouco mais da nossa chegada neste vídeo AQUI! Não deixe de conferir a playlist completa da nossa viagem clicando na foto abaixo, tem muitas dicas por lá que não consigo incluir aqui para não ficar enforme este post!
JR PASS
Uma das dúvidas mais frequentes é se vale ou não a pena comprar o Japan Rail Pass, um passe que é vendido apenas para turistas estrangeiros e que lhe permite explorar o país de trem bala e todos os trens do sistema da JR ilimitadamente, dentro do período estipulado. Você consegue comprar o seu no Brasil quando recebe o seu visto aprovado. Existem passes de 7 dias, 14 ou 21 dias e eles precisam ser usados em dias consecutivos, a partir do dia em que você marca para ativar o passe em um escritório da JR, localizados nas principais estações de trem e nos aeroportos. Você consegue comprar o seu JR PASS por este link AQUI! Neste link AQUI você vê os locais disponíveis para ativar o seu passe. O JR Pass custa em média U$270 para 7 dias e U$440 para 14 dias e estes valores podem variar. Minha dica é calcular bem o roteiro que você deseja fazer e deixar as viagens mais longas que precisem de trem bala para os dias do passe. E deixe os outros dias sem passe para destinos em que você vai curtir mais tempo um local. Neste site AQUI você consegue simular os trechos e calcular se vale ou não a pena comprar o passe. Se você mora nos EUA você pode comprar o seu JR PASS em vários sites como o Amnet e ativar seu passe no Japão quando chegar. Na hora de comprar o passe escreva sempre o seu nome idêntico a como está no seu passaporte.

O famosos Shinkansen, o trem bala!
Como funciona para usar o transporte público (trem bala, trens e metrôs)?
O passe da JR te dá acesso ao trem bala (shinkansen), aos trens regionais da JR e a algumas linhas de metrô da JR. Várias vezes em Tóquio tivemos que pagar o metrô a parte porque eram de outra empresa, mas nada caro. Quanto a comprar as passagens de trem da JR entre cidades, não acho que precisa comprar com antecedência, ao menos que você queira ter tudo planejado muito certinho, mas do contrário você pode comprar os tickets de trem no dia ou na hora mesmo. Para o trem bala você pode reservar sua data e assento no escritório deles em cada estação com antecedência ou no dia, é tudo super bem sinalizado (procure os sinais para o shinkansen) e caso não encontre pergunte onde fica o office (escritório) deles. Você pode até viajar sem reservar seu lugar antes, eles tem alguns poucos vagões específicos para quem não tem poltrona reservada mas recomendo reservar seu ticket antes caso você queira ir sentado ao lado de alguém, principalmente para trechos maiores. Lembrando que você sempre vai precisar apresentar o seu JR Pass e passaporte quando for reservar e passar pelas catracas que dão acesso as plataformas, tem uma entrada especial ao lado delas para os portadores do passe e um funcionário que checa toda vez que você passa por ele, tanto para o Shinkansen quanto para o JR. Não recomendo ir com muuuuita mala se seu objetivo for fazer várias viagens de trem, as paradas são super rápidas então quanto menos coisa você tiver para sair do trem, melhor. Ou se prepare e comece a levantar e arrumar antes do trem parar, para dar tempo de pegar suas coisas e descer rapidamente.

Ticket para o trem bala em inglês e japonês
Quando ir para o Japão?
Duas coisas a se considerar: o clima e a época de férias escolares. O Japão apesar de pequeno pode ter climas bem diferentes mas as quatro estações são bem definidas na maior parte do país. Eu recomendo muito visitar no outono e na primavera (cerejeiras!!), ambos são muito muito lindos por lá e não são épocas de férias escolares. Parece clichê mas é bom ter isso em mente porque os japoneses viajam muito internamente em família e o número de estrangeiros também aumenta muito nas férias de verão, o que resulta em filas e atrações lotadas! Outro ponto ruim do verão é que é muuuuito quente e úmido. Já no inverno, bom, eu não sou a maior fã de viajar para lugares no frio mas com certeza você vai aproveitar também e é bem menos cheio, só evite o norte do país, onde costuma nevar muito, se não for o seu objetivo.

De manhã cedinho pelas ruas de Shinjuku
Quanto custa a passagem?
A passagem pro Japão é uma das coisas que mais encarecem a viagem, mas pesquisando com antecedência ou tendo uma noção boa de quanto custa em média, você saberá dizer se encontrou um preço bom ou não. Daqui dos EUA por exemplo, a média de preço de um vôo direto de Nova York para Tóquio, comprando com alguns meses de antecedência é de U$1,100 a U$1,500, dependendo da época. Com uma conexão, o valor pode cair para U$500 – U$800. Do Brasil, uma média boa é de R$3.500 a R$5.000, mas conheço pessoas que compraram até por menos utilizando a mesma companhia aérea que eu utilizei na minha segunda viagem, a Air China, que tem preços bem bacanas na maioria das vezes. A dica é pesquisar nos sites de compras de passagem mais famosos sim, como Expedia, Decolar, Skyscanner, etc… mas recomendo também dar uma conferida nos sites das próprias companhias aéreas e talvez cotar com uma agência de viagens. Não custa nada e você pode encontrar preços ainda mais bacanas ou utilizar a opção de stopover, onde você compra a passagem para o destino desejado mas pode tentar estender a sua conexão por alguns dias e de quebra já conhece um outro lugar e a viagem fica menos cansativa.

A cidade de cima vista da torre de Tokyo
Dinheiro e conversão
A nome da moeda japonesa em português se chama Iene ou em inglês, Yen, e ela é um pouco menor do que o dólar, mas por ser bem próxima, dá pra ter uma noção de quanto você vai gastar por lá. Um dólar (U$1.00) por exemplo era o equivalente a 104 ienes quando eu fui. Então um bolinho de arroz que eu comia lá todo dia era cerca de U$1. O que foi ótimo, porque o mesmo bolinho em Nova York custa U$2,50, nem preciso dizer que me esbaldei no Japão, né!? Cartão de crédito era bem aceito, levamos Visa e MasterCard apenas porém muitos lugares só aceitavam dinheiro e dá pra fazer muitas coisas com as moedas de lá, então leve uma bolsinha pra ir guardando e utilizando sempre que precisar. Trocamos dinheiro no aeroporto de Nova York e não foi uma idéia muito boa, na conversão por lá perdemos dinheiro. Sugiro trocarem o suficiente para os primeiros dias antes de viajar e depois trocar mais em alguma casa de câmbio no Japão mesmo ou utilizarem um caixa eletrônico para saque, caso seu banco não cobre taxas altas para este tipo de serviço. Se você gosta de já ir co tudo certinho, então pesquise a melhor cotação na sua cidade ou em sites como Melhor Câmbio. Ah! Não é necessário pagar gorjeta no Japão.

Uma infinidade de doces japoneses para levar de lembrança!
Internet
Infelizmente wi-fi não era tão comum em áreas públicas no Japão, tentávamos muitas vezes sem sorte conectar nas estações ou sempre recorríamos a um Starbucks. Mas calma, se você quer se manter conectado e usar e abusar do Google Maps sempre que desejar, recomendo alugar um pocket wi-fi, que é um aparelhinho que lhe permite conectar vários celulares, tablets e computadores ao mesmo tempo. Você pode alugar quando chegar no aeroporto e devolver no mesmo lugar antes de embarcar de volta. Algumas empresas tem a opção de reservar online e mandar entregar em seu hotel e você devolve pra eles por correio em embalagem pré-paga ou como eles estipularem. Também me disseram que nas lojas BIC Camera, uma famosa rede de loja de eletrônicos do país, você também encontra para alugar. Tentei instalar um chip no meu celular mas não funcionou muito bem, por isso recomendo o pocket wi-fi. Pode não ser muito barato ( a maioria custa cerca de U$10 por dia e vai abaixando caso aumente a duração do aluguel), mas vale a pena pela comodidade e tranqüilidade para se virar mesmo sem falar inglês ou japonês.

Kyoto
Quanto gastamos ao todo?
Essa é uma pergunta que eu infelizmente não sei a resposta exata! Comemos muuuito por lá e compramos várias coisas que não estavam muito no roteiro, então acabamos perdendo controle. Estávamos de férias real! Como nossos cartões de crédito não cobram taxa para compras no exterior, acabamos optando por usar o cartão muitas vezes e não controlamos o valor total. Mas de passagem aérea, vôo direto de Nova York para Tokyo, gastamos U$1100 para cada um (na minha segunda viagem tive conexão na China mas paguei cerca de U$500 na passagem, super economizei e ainda conheci Beijing). Quanto a alimentação era uma média de U$30 por dia por pessoa, de hospedagem a média era de U$80 – U$120 para os dois (ficando em AirBnB e hotel) e para transporte público utilizamos o JR Pass para 14 dias. Nem sempre íamos em atrações pagas, mas reserve uma média de U$10 por dia caso queira ter uma estimativa de quanto pode gastar em templos e museus, com as entradas ou doações, etc. E claro, souvenirs! Gastei rios de dinheiro comprando lembrancinhas pra mim mesma, na sua maioria imã de geladeiras, então vou incluir aqui U$5 a U$10 por dia para vocês terem uma idéia. Compras de bugigangas em lojas tipo Daiso ou produtos de maquiagem não incluí aqui, mas prepare a carteira porque dá vontade de levar tudo!

loja de souvenirs em Kyoto
Para mais dicas do Japão e da minha vida aqui em Nova York, meu instagram é @marthasachser , nosso grupo de NY no Facebook é este AQUI! E não deixe de se inscrever no meu canal no YouTube AQUI!